“A arte deve a sua origem à própria Natureza.” -Vasari, Séc. XVI O período de 150 anos de revivalismo neo-clássico, durante o qual todos os aristocratas ingleses e europeus que se prezam viajariam pela Europa pela sua educação clássica, é talvez o nosso favorito na história moderna. Os Grand Tours, que decorreram do século XVII a meados do século XIX, com paragens obrigatórias em Paris, Veneza, Roma, Florença, Nápoles e Sicília, foram uma época de esclarecimento, de missões históricas e de início de entusiasmo pelo colecionismo. Hoje, os revisionistas históricos encaram isso mais como uma pilhagem — os Grandes Turistas ajudar-se-iam alegremente a estátuas (“mármores”), pinturas e todo o tipo de artefactos, enchendo os seus cofres à medida que viajavam.