A Flor de Lótus Azul Seco (Nymphaea caerulea) foi por muito tempo uma flor muito importante no antigo Egito e na cultura Maia, a ponto de ser encontrada em numerosos papiros e nas representações murais dos templos do vale de Karnak e Luxor. Segundo vários estudiosos, impressionados com este paralelismo entre duas culturas tão distantes geograficamente, as flores de lótus azul eram utilizadas em ambas as culturas para fins ritualísticos e provavelmente para alcançar estados de consciência alterados durante as cerimónias religiosas. Com toda a probabilidade, além do seu aspeto simbólico e religioso, o Lótus Azul também era utilizado pelos antigos egípcios e pelos Maias como planta meditativa, capaz de favorecer a concentração, o relaxamento e os sonhos lúcidos.