“Se todo o resto perecesse e ele permanecesse, eu continuaria a sê-lo; e se tudo mais permanecesse, e ele fosse aniquilado, o universo voltaria para um poderoso estranho: eu não deveria parecer parte dele.” Emily Brontë surpreendeu o mundo em 1847 com a sua mistura selvagem e psicologicamente penetrante de romance e tragédia gótica. O livro chamava-se poderoso, louco, monstruoso e génio na altura — e não perdeu nada da sua vibração no século XXI. Entre as linhas tempestuosas de Wuthering Heights podemos também ler meditações sobre temas como a sociedade de classes e os impactos da violência doméstica, emprestando níveis mais profundos de significado ao romance.