Poesia, folheto, 20 páginas, da Bottlecap Features. Em soft-skinned, Waverly Vernon rasga a gaze do mito para revelar o pulso cru por baixo da fé humana, decadência e desejo. Estes poemas dissecam a frágil arrogância de nos acreditarmos divinos, arrastando teologia, mortalidade e significado para a mesma luz ténue e forçando-os a coexistir. Da certeza da decomposição à dignidade silenciosa dos últimos dias de uma flor, a coleção move-se através da terra e do pó, através do falso conforto dos deuses e da verdade da biologia. Pergunta o que resta quando os nossos símbolos apodrecem, quando a santidade perde o seu brilho, quando o corpo se torna tanto oferta como consequência. Mas soft-skinned não é meramente uma autópsia; é uma reivindicação. Vernon escreve em direção ao que perdura sem transcendência: musgo, crianças, raízes, memória, o pulso desavergonhado da própria vida. Estes poemas recusam a mentira da crueldade na natureza e o mito do propósito na dor. Honram a santidade comum da decomposição, a honestidade selvagem da sobrevivência. Na sua recusa em vacilar, encontram algo próximo da reverência, não pelo céu, mas pela terra que alimenta o que floresce a seguir. Waverly Vernon (elu/delu) é um escritor e artista interdisciplinar da Flórida que atualmente estuda na School of the Art Institute of Chicago. O seu trabalho explora política, desprogramação religiosa e trauma, transformando a experiência pessoal em conexão e diálogo. O que começou como um refúgio pessoal cresceu para se tornar um meio de conexão, convidando os leitores a partilhar estas explorações. A poesia já não é apenas uma ferramenta para o autoconhecimento; constrói pontes entre experiências partilhadas e díspares, contribuindo para o panorama literário e artístico mais amplo. A sua poesia também aparece no Moonstone Arts Center, WIA Magazine, Wildscape Literary Journal, Writers Resist, Creation Magazine e Arcana Poetry Press.